Equipes técnicas da Casa Civil, dos ministérios do Desenvolvimento Social, da Justiça, da Saúde, além da Polícia Federal e da Força-Tarefa em Roraima, se reuniram, nesta quarta-feira (29), para tratarem da elaboração de uma estratégia a fim de garantir o atendimento dos venezuelanos em Roraima no âmbito da Operação Acolhida.
É a segunda reunião das entidades após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, suspender por três meses o repasse de recursos para a Organização Internacional para as Migrações (OIM), órgão da ONU que atua na região, fazendo o primeiro atendimento aos imigrantes venezuelanos que cruzam a fronteira.
A Cáritas, organização católica que também faz esse atendimento complementar, interrompeu as atividades na região depois da suspensão dos recursos. Foram afetados serviços emergenciais de água, saneamento e de higiene, já que a entidade depende 100% das verbas norte–americanas.
Tanto a reunião que ocorreu na terça (28) quanto a desta quarta têm como objetivo traçar um plano emergencial, especialmente com relação aos recursos, para os próximos 15 dias.
As ações serão, depois, repassadas aos ministros e discutidas com o presidente Lula.
O governo reforça que a Operação Acolhida, criada em 2018, continua. As autoridades brasileiras estão mobilizadas e trabalham, também, na realocação de médicos, assistentes sociais e policiais. Isso para que as atividades essenciais sejam mantidas.
Com informações da Rádio Nacional