Agentes da Polícia Civil de Roraima cumpriram, na quarta-feira (13), um mandado de prisão contra um homem de 40 anos, condenado a dez anos de prisão por tentativa de latrocínio ocorrida em janeiro de 2009. As informações foram divulgadas nesta quinta (14).
A prisão foi efetuada na Comunidade Indígena Taxi, localizada na zona rural do município de Pacaraima, no âmbito da Operação Protetor de Fronteiras e Divisas, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
De acordo com a sentença, em 28 de janeiro de 2009, o homem e um comparsa emboscaram duas vítimas durante o trajeto delas para casa, em uma área com baixa iluminação pública no município de Pacaraima. As vítimas foram surpreendidas com agressões físicas — tapas e socos — e tiveram seus pertences roubados. Uma delas foi jogada ao chão e teve o celular e R$ 20 retirados dos bolsos.
A segunda vítima sofreu agressões mais graves. Segundo os autos do processo, o criminoso, agora preso, estava armado com uma estaca e aplicou vários golpes na cabeça e nas costas da vítima, deixando-a inconsciente. Ele ainda roubou um celular e R$ 60 em espécie. O ataque brutal teve como agravante a tentativa de eliminar uma das vítimas, que havia reconhecido um dos autores do crime por tê-lo visto no mesmo dia em um bar, onde chegou a lhe pagar uma bebida.
As vítimas só não foram mortas porque um colega das duas apareceu no local e conseguiu espantar os criminosos, evitando um desfecho ainda mais trágico. Após o crime, os autores fugiram da cidade, dificultando a prisão imediata.
A ordem de prisão foi expedida pelo Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) e executada por agentes da Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter), sob a coordenação do delegado Alexandre Matos.
A ação faz parte do conjunto de esforços integrados das forças de segurança pública para o cumprimento de mandados judiciais em regiões de fronteira, com atenção especial às áreas indígenas e zonas rurais de difícil acesso.
A Operação Protetor de Fronteiras e Divisas é uma iniciativa nacional voltada ao combate ao crime organizado e à execução de ordens judiciais pendentes em áreas estratégicas do território brasileiro.
