A Polícia Federal (PF) em Roraima realizou nesta quarta-feira (29) a quinta fase da Operação Deep Storage, com o objetivo de combater o armazenamento de imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes. Durante a ação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão de um aparelho celular na residência do investigado, em Boa Vista.
A operação busca identificar e responsabilizar pessoas envolvidas na posse e compartilhamento de material que configura abuso sexual infantojuvenil. Embora a legislação brasileira ainda use o termo “pornografia” — definido no artigo 241-E do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) como “qualquer situação que envolva criança ou adolescente em atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou exibição dos órgãos genitais de uma criança ou adolescente para fins primordialmente sexuais” —, especialistas internacionais recomendam o uso de expressões como “abuso sexual de crianças e adolescentes” ou “violência sexual infantojuvenil”, ressaltando a gravidade desses crimes.
A PF também reforçou que pais e responsáveis devem acompanhar de perto a rotina dos filhos, tanto no ambiente virtual quanto físico, e ensinar o uso seguro de redes sociais, aplicativos e jogos. Mudanças de comportamento, como isolamento repentino ou sigilo excessivo sobre celulares e computadores, podem ser sinais de alerta.
Além disso, crianças e adolescentes devem ser orientados sobre como reagir a contatos inadequados e que podem buscar ajuda. A Polícia Federal destaca que a prevenção é a forma mais eficaz de proteger os jovens contra crimes desse tipo.
