O Ministério Público de Roraima (MPRR) reuniu-se na quarta-feira (24) com representantes das principais companhias aéreas que operam no Aeroporto Internacional de Boa Vista para discutir o uso da rampa motorizada Aviramp, equipamento destinado a facilitar o embarque e desembarque de passageiros com mais acessibilidade e segurança.
A reunião foi conduzida pela promotora Erika Michetti, da Promotoria de Defesa da Pessoa com Deficiência e do Idoso. Participaram representantes da Vinci Airports, concessionária responsável pelo terminal, e das empresas Latam, Gol e Azul, além de conselhos estaduais e municipais ligados aos direitos da pessoa com deficiência e dos idosos.
O encontro teve como objetivo avaliar se as empresas estão cumprindo a recomendação emitida em julho pelo MPRR, que orienta o uso contínuo do equipamento em todos os voos, independentemente do perfil dos passageiros.
Segundo o Ministério Público, a Azul informou ter iniciado o uso da Aviramp, mas apenas em situações em que há passageiros com mobilidade reduzida. Para Erika Michetti, o equipamento deve ser adotado de forma ampla, já que oferece mais conforto e segurança para todos os usuários.
“A rampa é mais segura do que a escada, facilita o embarque com bagagens e oferece maior proteção contra as intempéries”, destacou.
As companhias aéreas têm agora um prazo de dez dias para apresentar ao MPRR as medidas adotadas e um cronograma de uso regular do equipamento no aeroporto de Boa Vista.
